terça-feira, 8 de novembro de 2011

Curiosidades do Futebol pelo mundo...

Vamos rir um pouquinho???




Como bons amantes do futebol...vamos apreciar momentos hilários!!!

A Geografia do Futebol


Os jogos e as copas podem movimentar países inteiros. Um evento como a copa do mundo mobiliza oneroso investimentos nas cidades que os sediam, provocando uma forte especulação imobiliária e implicando na mudança das condições estruturais de uma localidade para receber jogadores e torcedores de todo o mundo. Isso resulta na modificação do espaço e das paisagens.

Além disso, as torcidas assistem aos jogos não somente nos estádios, mas também em bares, botequins o que acaba por redefinir os espaços urbanos cotidianos.

A prática do futebol, como já discutimos anteriormente, está permeada de relações de poder. Muitos defendem que países em desenvolvimento não deveriam sediar eventos esportivos de grande porte, alegando que os investimentos mais urgentes nestes locais seriam em educação e saúde por exemplo. A discussão circunda a fronteira entre benefícios e prejuízos. Esta concorrência  internacional pode trazer lucros para os países sede ao passo que deslocam investimentos importantes da área social para a infra-estrutural.

Observem as sedes das copas até hoje:
1930- Uruguai
1934- Itália
1938- França
1950- Brasil
1954- Suíça
1958- Suécia
1962- Chile
1966- Inglaterra
1970- México
1974- Alemanha
1978- Argentina
1982- Espanha
1986- México
1990- Itália
1994- Estados Unidos
1998- França
2002- Coréia / Japão
2006- Alemanha
2010- África do Sul
E a próxima copa (de 2014) será sediada no Brasil.

Vídeos sobre a corrupção no futebol!!! Reveladores!


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=45vjPUKxszA&feature=BFa&list=PLDA714D450CE254B5&lf=results_video

Futebol movimenta milhões

  Em resposta ao nosso leitor Marcelo Lopes e respondendo nossas próprias indagações, nós, as pedagogas na rede do gol, propomos uma reflexão acerca da finalidade econômica que vem assumindo esse esporte na atualidade. 

Leiam a matéria a seguir:

Futebol movimenta R$ 1,9 bi no mercado brasileiro
O mercado do futebol no Brasil movimentou, em 2009, aproximadamente R$ 1,9 bilhão, segundo levantamento feito pela consultoria Crowe Horwarth RCS. Entre 2003 e 2009, ainda, o crescimento registrado foi superior a 140%.
“Nós publicamos projeções que indicavam 1,9 bilhão em 2009 e 2,1 bilhões em 2010″, afirma Amir Somoggi, diretor de esportes da firma. “E é interessante notar que, hoje, sete clubes já têm faturamento superior a cem milhões por ano, algo inexistente em 2003″.
Para compreender a ascensão do mercado, é necessário analisar a participação de cada fator nas receitas dos times. Os direitos de transmissão, em 2003, representavam 33%. Até 2008, houve decréscimo para 23%, recuperando-se em 2009 para 28%.
A verba arrecadada nas bilheterias, por outro lado, eram responsáveis por apenas 7% em 2003, mas cresceram para 11% em 2008 e fecharam 2009 em 13%. “Os clubes têm trabalhado na diversificação de receitas e têm se tornado menos dependentes da venda de atletas, que sempre sofre altos e baixos todos os anos”, explica Somoggi.
Seguindo o raciocínio do diretor, a comercialização de jogadores, curiosamente, decresceu. Em 2003, representava 26% do faturamento total, atingindo 27% em 2008, porém caindo para 19% em 2009. “São sinais da crise econômica”, justifica o especialista. “Os brasileiros deixaram de vender pela falta de poder aquisitivo dos europeus”.

Agora, reflitamos:


   Lendo isso, fica claro que o futebol está se tornando um negócio... percebemos nos próprios jogadores pouco amor ao time, à seleção e muito mais interesse por quem paga mais. Os times são verdadeiras empresas e a cartolagem tomou conta do esporte, produzindo fortunas misteriosas. Talvez este seja o cenário de qualquer profissão atualmente, já que vivemos numa economia neoliberal. A competição financeira e a supremacia do lucro tomaram parte de todos os setores e ameaça a beleza de um esporte fantástico e cheio de possibilidades, como já desvendamos anteriormente!

   Historicamente, o futebol tem sido utilizado como ferramenta ideológica há muito tempo:

"Desde os anos 30, o futebol se transformou numa ferramenta de propaganda política. Hitler e Mussolini promoveram o futebol em seus respectivos países, Alemanha e Itália.

O Tricampeonato Mundial de Futebol de 1970, no México, foi utilizado pela ditadura militar brasileira para distrair o povo, para desviar a atenção do período mais duro da ditadura militar. Enquanto se festejava a conquista do Mundial de 1970, vários patriotas eram presos, torturados, assassinados e muitos continuam, até hoje, desaparecidos.


Em 1978, a Argentina teria que ser campeã de qualquer maneira. A ditadura militar argentina também se utilizou do futebol e do campeonato mundial para distrair o povo, enquanto os carrascos  Videla, Galtieri, Massera, Astiz  e outros bandidos fardados e civis do regime militar prenderam, sequestraram, mataram  e desapareceram com milhares de compatriotas.


Com o futebol, os detentores do poder continuam promovendo espetáculos (pão e circo), dando uma falsa sensação de alegria às vítimas do capital, desviando sua atenção da  grave crise econômica mundial, sobre as matanças, sobre o desemprego, sobre a falta de moradia, sobre as guerras imperialistas, sobre a falta de assistência médica, sobre a violência, sobre a corrupção, sobre a destruição da natureza, sobre a fome, sobre a exploração  e a opressão."
Fonte:  http://inverta.org/jornal/edicao-impressa/446/cultura/futebol-copa-do-mundo-corrupcao-e-alienacao

    O que estamos questionando aqui é que a faceta financeira tem suplantado a essência do esporte, que é a competição saudável em torno de um objetivo: ganhar! Mas para isto, jogar um futebol de coração! Além disso, a ética deve estar presente nas relações sociais para que tenhamos um estado mínimo de cidadania e equidade. Se as associações esportivas não possuem fins lucrativas, é correto que alguns poucos lucrem tanto? Embora já exista a Lei Pelé que regulamenta o futebol como um negócio, este não seria um contraponto? Seria correto tratar uma associação esportiva como um negócio? E o pior, sob a exploração da alegria do povo, corrompendo o esporte e uma das formas de lazer mais queridas entre os brasileiros? Será que não haveria um ponto mais justo onde pudesse configurar o futebol um negócio mais ético?

   E qual a saída para isso? Parece-nos conveniente pensar na responsabilidade da escola em propor jogos cooperativos, mostrando que o futebol não precisa ser uma competição desleal, mas que pode unir, alegrar, desenvolver potencialidades, pois é um esporte coletivo. Não podemos esquecer nunca de nosso papel como educadores. A co-responsabilidade de formar cidadãos mais conscientes urge mais uma vez!

   Também podemos pensar que temos o direito de nos expressar e começar, através dos veículos de troca e informação, como é o caso do blog, por exemplo, a denunciar tais mazelas e tentar nos conscientizar enquanto consumidores, combatendo a corrupção, a violência física, a manipulação de jogos etc.

E aí vai uma dica de leitura!

Este livro apresenta uma divertida lição de ética e cidadania, indicado para o leitor de 6 a 12 anos.

Mais um infeliz caso de violência no futebol

Ainda esta semana comentávamos sobre o problema da violência no futebol. Lamentavelmente, as torcidas que deviam festejar os jogos, as vitórias, apoiando seus times, rivalizam de tal forma que chegam ao ponto de assassinar uns aos outros! Que pena! Um esporte que deveria unir, sendo ultrajado desta forma!!!
Leiam aqui no nosso blog a matéria referente ao caso:



Os confrontos entre torcidas organizadas vitimaram mais uma pessoa em Goiânia (GO). A estudante e torcedora do Goiás Pamella Munike Gonçalves Volpato, de apenas 17 anos, morreu após tomar um tiro na cabeça quando voltava de uma festa junto do seu namorado, na noite do último domingo (6). A polícia ainda estuda a causa do assassinato, mas tudo indica que tenha derivado da rixa entre a uniformizada esmeraldina Força Jovem, da qual Pamella era associada, e a Sangue Colorado, facção do rival Vila Nova. A garota foi enterrada nesta segunda (7), vestindo a camisa da Força Jovem e com uma bandeira do Goiás sobre o caixão.

De acordo com amigos e a própria polícia, o tiro não era destinado a ela e sim para o namorado Wallison Nogueira, de 18 anos, conhecido como Zoião. Fotografado ao lado de um caixão com o símbolo do Vila Nova, em alusão à iminente queda para a Série C da equipe, a imagem do indivíduo teria se espalhado pela internet, gerando revolta nos rivais. Além disso, o objeto mostrava, supostamente, nomes de torcedores do Tigrão já mortos em brigas anteriores.

Uma mensagem na página pessoal do rapaz no Facebook já o ameaçava de morte.  “Isso eu já sabia (queda do Vila), mas se cuida, essa cova tem quatro gavetas, uma delas é de vocês”. Na página do Twitter de Pamella, vários posts ofensivos à equipe colorada comprovam a rivalidade acirrada. Inclusive, a última mensagem, postada no dia anterior à sua morte, diz “#VilaRosaSerieC”. 

Torcedor esmeraldino, Walter Gonçalves, pai de Pâmela, também gostava de ir ao estádio. Porém, a indignação com o assassinato brutal da filha apagou qualquer sentimento de apego ao esporte. “Eu vi minha filha no chão, morta... Queria estar no lugar dela, não queria que fosse ela. Eu perdi o que eu mais amava no mundo por causa de um time de futebol”, declarou, visivelmente abalado, em entrevista à TV Anhanguera.