terça-feira, 22 de novembro de 2011

Futebol feminino

Nosso blog foi criado com o objetivo de buscar informações a respeito da participação feminina no futebol. Como todas as PEDAGOGAS NA REDE DO GOL amam esse esporte, buscávamos saber mais sobre o porquê de tanto preconceito contra a atuação das mulheres no futebol. Diante do roteiro que formulamos no encontro do 4º Seminário de Práticas Educativas, disciplina do curso de Pedagogia da UERJ, partimos para a pesquisa. Coletamos material em diversas fontes: sites, outros blogs, jornais, revistas, livros etc. Pesquisamos sobre a origem e a disseminação do futebol, a questão de gênero (preconceito com a atuação das mulheres no futebol) e nos salários e a questão crucial que nos instigou como pedagogas: o que a prática pedagógica poderia contribuir para diminuir o preconceito?

 O mais interessante foi a veia investigativa que usamos para saber o que queríamos. Várias disciplinas contribuíram para nossas descobertas. Mergulhamos na Educação Física, Geografia, História, Sociologia, Matemática, Língua Portuguesa e até na Física para nos aprofundar no tema escolhido. Nossa principal descoberta foi entender que o mais emocionante era a busca... como diz a propaganda publicitária do canal FUTURA:

        “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas.”

          Atualmente, o futebol feminino vem conquistando o seu espaço na sociedade. O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, especialmente porque não precisa de grandes recursos e equipamentos para executá-lo. Seja de forma amadora, profissional ou semi profissional homens, crianças, jovens e mulheres estão envolvidos neste esporte que é a paixão brasileira. Descobrimos que os obstáculos sociais e culturais não foram suficientes para deixar a mulherada fora dessa.
 
Já sabíamos que o futebol movimenta milhões e descobrimos que nos orçamentos dos clubes podem ser encontrados diferentes valores, dependendo da região do mundo onde se localizam.

 
               Diante desta capitalização excessiva, a violência chegou aos estádios e hoje a FIFA promove uma campanha chamada "fair play" ou jogo limpo, que tem como objetivo a transmissão de valores proporcionada pelo futebol. Este cenário de violência é alvo de grande preocupação para os amantes desta prática esportiva, pois vemos nela uma opção saudável para a socialização e para a cooperação entre as pessoas. Pudemos verificar que o futebol une pessoas de todos os tipos independente de etnia ou gênero. Essa essência solidária do futebol é que nos encanta cada dia mais. Não é a toa que ele é a preferência NACIONAL!!!


              Cabe a nós, futuras pedagogas, desenvolver com os nossos educandos uma cultura da paz, promovendo o respeito, disseminando valores que são primordiais para a convivência na sociedade, quebrando os preconceitos estabelecidos na história do futebol de maneira a estimular a convivência cooperativa entre os alunos desde cedo. Esta contribuição da prática pedagógica será indispensável na formação de indivíduos mais éticos e capazes de conviver com as diferenças. 

               Desta forma, estamos concluindo nosso projeto de trabalho, felizes com as descobertas realizadas, embora não satisfeitas, pois sabemos que o conhecimento nunca se esgota. Pretendemos continuar com nossas pesquisas e com nosso blog no ar!!! A interação é valiosa...com ela debatemos, temos dúvidas, denunciamos, respondemos, enfim... COOPERAMOS!!! Continuaremos juntos nesta empreitada... e as PEDAGOGAS NA REDE DO GOL marcam mais um GOOOOOOOOOOLLLLLLLL de placa!!!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

As gírias no futebol

Gírias do futebol

 (Retirado do site: http://jangadabrasil.com.br/revista/junho91/al91006a.asp)


Termos e expressões populares relativas ao futebol utilizadas nas diversas partes do Brasil
360: quando o jogador toca na bola com a perna direita, impulsionando-a para trás, realiza um giro de 180 e toca na bola com a perna esquerda, e depois está novamente com ela na perna direita, realizando assim uma volta de 360º em torno do próprio eixo.
Amarelar: ficar com medo diante do adversário e, conseqüentemente, jogar mal.
Aperitivo: apelido carinhoso para a partida preliminar
Arranca toco: jogador de pouca habilidade
Arqueiro: goleiro
Arquibaldo: torcedor que fica na arquibancada
Artilheiro: jogador que faz o maior número de gols (do campeonato, da equipe...)
Baba: o mesmo que pelada
Bailarino: jogador que faz muita firula
Baile (dar um): o mesmo que balé
Balão: a bola
Balão (balãozinho): lance de habilidade em que o jogador lança a bola em trajetória curva, bem acentuada, sobre o adversário e, deslocando-se rapidamente, volta a dominá-la adiante no chão.
Balé (dar um): driblar o adversário muitas vezes seguidas, causando a sensação que ele está dançando.
Bandeirinha (bandeira): árbitro auxiliar
Banheira: quando o jogador está completamente impedido; jogador que sempre fica nesta condição; quando o jogador mantém-se permanentemente em condições de receber a bola para fazer o gol, apesar das tentativas dos adversários em colocá-lo em impedimento. Romário teve a maioria dos seus quase mil gols por ser um jogador com esta característica.
Banho de cuia: o mesmo que chapéu e lençol
Barrigada: quando a bola é impulsionada com a barriga
Bate-pronto: quando o jogador recebe a bola e bate imediatamente para o gol, sem ajeitá-la.
Beque da roça: zagueiro que fica parado e dá um chutão
Bicanca: chute dado com o bico do pé
Bicicleta: quando o jogador fica em posição horizontal e acerta na bola com os dois pés suspensos, de costas para o chão. Este tipo de chute foi criado por Leônidas da Silva, o Diamante Negro, em jogo no Pacaembu.
Bichado: jogador que tem uma contusão ou moléstia crônica.
Bicho: premiação que os jogadores recebem por jogo ganho
Bico (chute de / dar de / dar / meter de): chute dado com a ponta do pé
Bicuda: chute dado com muita força
Boleiro: jogador de futebol amador
Bomba: chute desferido com muita força
Cabeçada: quando a bola é impulsionada com a cabeça
Cabeça-de-bagre: jogador muito ruim e de pouca inteligência
Cada enxadada é uma minhoca: expressão utilizada quando jogador (ou a equipe) está fazendo muitas faltas durante o jogo; jogo violento.
Cai-cai: jogador que simula contusão
Cama-de-gato: falta cometida durante a disputa da bola, na qual o jogador simula saltar e, com o corpo, desequilibra o adversário pelas costas
Cancha: campo. Expressão popularizada pelo jornalista Luís Mendes.
Caneco: troféu, taça
Canelada: quando a bola é impulsionada com a canela
Caneleira: proteção utilizada pelos jogadores para proteger as canelas
Caneta(s): perna(s)
Canhão: chute desferido com muita força
Capotão: a bola
Carne assada: apelido carinhoso para jogo amistoso
Carniceiro: jogador desleal, maldoso
Carrasco: jogador que marca o gol da vitória nos últimos minutos de um jogo decisivo
Carrinho: quando um jogador vem na corrida e procura alcançar a bola (ou as canelas do adversário), atirando-se sentado, procurando deslizar na grama, com os pés levantados.
Cartola: dirigente de clube
Catimba (catimbar): deixar o jogo lento fazendo cera
Cavalo: jogador violento
Cavalo paraguaio: clubes (geralmente sem tradição) que disparam na tabela no início da competição, depois não conseguem manter o ritmo e acabam na classificação intermediária.
CBD: jogador que sempre fica na reserva. Como nunca joga, é o Come, Bebe e Dorme.
Ceguinha(s): perna(s)
Cera (fazer): deixar o jogo lento inventando pretextos (reclamar do juiz, demorar tempo demasiado na cobrança de faltas, cair no chão simulando dores etc.).
Chaleira: quando o jogador, para debochar do adversário, trança as pernas, acertando na bola de pé trocado.
Chambão: modo violento de deslocar o adversário usando principalmente o tronco ou só os ombros.
Chapeuzinho: quando o jogador toca a bola por cima do adversário, e pega do outro lado; o mesmo que lençol. 
Chavecar: fazer pouco do adversário
Chocolate (ganhar de / dar um): ganhar a partida com uma grande diferença de gols no placar
Chutar à meia-altura: chute dado quando a bola está na altura da cintura do jogador
Chutar na gaveta: quando a bola é chutada em um dos ângulos superiores da trave
Chutar no ângulo: o mesmo que chutar na gaveta
Chutar para o mato: chute forte, para qualquer lugar, dado pelo beque para afastar a bola de perto do gol.
Chutar rasteiro: chutar com a bola rente ao chão
Chute Belfort: quando o jogador salta, para acertar com os pés uma bola que vem à meia altura. Belfort Duarte foi o primeiro jogador que deu tal chute.
Chuveirar na área: cruzar a bola da lateral para dentro da área, pelo alto
Chuveirinho: o mesmo que chuveirar na área
Contrapé: algo que não se espera, pisada em falso, passagem inesperada.
Cozinha: campo de defesa
Cozinhar: retardar deliberadamente o jogo, embromar
Craque: jogador excepcionalmente talentoso e competente
Criança: a bola
Dar efeito: chutar de forma que a bola faça uma trajetória em curva
Dar o bote: quando o defensor pressiona o atacante. Relacionada à ação de uma cobra para capturar sua presa.
Dar o sangue: esforçar-se até os limites
Dar um olé: quando o time permanece durante muito com a posse de bola, trocando passes e humilhando o adversário.
Dar uma tijolada: dar um chute forte
Dar um tijolo: fazer um passe ruim
Debaixo das canetas: quando o jogador joga a bola entre as pernas do adversário
Dedão: chute dado com muita força
Dérbi: jogo entre dois clubes da mesma cidade ou região; por extensão, entre entre dois clubes muito importantes.
De trivela (chute / ou dar): chute dado com efeito, com o lado externo ou interno do pé.
Domingada: quando um beque erra uma bola fácil, diz-se que fez uma domingada. Alusão ao grande beque Domingos da Guia que, apesar de craque, de vez em quando fazia uma. 
Do pescoço pra baixo é bola: jogo violento
Drible da vaca (ou do rabo da vaca): quando o jogador toca a bola do lado do adversário e a pega do outro lado. Pelé eternizou esta jogada na copa de 1970, no jogo contra o Uruguai, quando deu um baile no goleiro Mazurkiewicz. Ao chutar para o gol, porém, a bola caprichosamente raspou a trave e não entrou. Talvez a origem do nome esteja na expressão "a vaca foi para o brejo".
Elástico: drible em que o jogador leva e traz a bola, esticando a perna como se fosse um elástico.
Embaixada / embaixadinha: quicar a bola com os pés, os joelhos ou a cabeça sem deixá-la cair no chão.
Enfiada (dar / levar uma / ganhar de): o mesmo que goleada
Entortar: dar drible espetacular
Escrete: seleção de jogadores
Estar prestigiado: jogador que está em evidência, famoso
Fazer como beija-flor: quando o jogador dá uma paradinha no ar e depois cabeceia a bola. Poucos a dominam. Dario dos Santos, o Dadá Maravilha, era um mestre neste tipo de jogada.
Fechar o gol: quando o goleiro pratica defesas constantes, impedindo o time adversário de marcar.
Figura: jogador importante
Filó: a rede
Finge-que-vai-e-vai: tipo de jogada eternizada por Mané Garrincha. Ele pegava a bola na direita. Parava. O marcador parava também. Ele fingia que ia correr para direita. O beque ia. Ele voltava. A cena se repetia algumas vezes, até que, por fim, quando o beque esperava novo fingimento, Garrincha saía com a bola, causando o delírio da torcida.
Finta: jogada visando superar o marcador; drible
Fintar: driblar
Firula: jogada desnecessária, de efeito, para humilhar o adversário e impressionar o público.
Folha seca: chute direto a gol, geralmente com a bola parada, cuja trajetória sofre uma queda súbita, surpreendendo o goleiro. Jogada criada por Didi (Valdir Pereira).
Frango (tomar um): quando o goleiro perde uma bola facilmente defensável e toma gol
Frangueiro: goleiro que toma muitos frangos
Furada: quando o jogador erra o chute
Galã do futebol: jogador bonito
Galera: grupo de torcedores
Gandula: rapaz responsável por apanhar as bolas que saem para fora do campo
Gastar a bola: diz-se do jogador que joga muito bem
Gaveteiro: juiz ou jogador que aceita suborno. Ao gaveteiro, costuma-se acrescentar o sobrenome FDP.
Geraldino: torcedor que freqüenta as gerais dos estádios.
Golaço: gol muito bonito, marcado com extrema perícia ou arte; expressão popularizada pelo jornalista Luís Mendes.
Gol contra: aquele marcado involuntariamente por um jogador contra a sua própria equipe.
Gol de bunda: gol feito de forma a humilhar o adversário, quando o atacante após vários dribles, abaixa e impulsiona a bola com as nádegas. Muito comum em peladas.
Gol de honra: o único gol marcado por uma equipe que sofreu uma derrota de muitos gols.
Gol de letra:  gol de calcanhar ou quando o jogador trança as pernas, mudando o pé que chuta.
Gol de peixinho: quando a bola vem baixa e o jogador atira-se para acertá-la com a cabeça.
Gol de placa: gol feito após uma jogada sensacional. O termo teve origem quando Pelé foi homenageado com uma placa após ter feito um gol memorável contra o Fluminense.
Gol do meio da rua: gol marcado com chute de longa distância, por exemplo, antes da imaginária linha intermediária.
Goleada: vitória por larga diferença no placar, o mesmo que enfiada.
Goleador: o mesmo que artilheiro
Gol olímpico: gol marcado em cobrança direta de um escanteio. Tem esse nome, porque o primeiro gol marcado dessa maneira, foi nos Jogos Olímpicos de 1924, na Antuérpia, por um jogador uruguaio.
Gorduchinha: bola
Guarda-meta (guarda-metas): goleiro; termo muito utilizado pelo locutor Sílvio Luís
Guarda-rede (guarda-redes): goleiro
Guarda-vala (guarda-valas): goleiro
Guardião: goleiro
Guiomar: a bola
Isolar (a bola): quando a bola é chutada para bem longe do campo
Japonês: jogador ruim de bola.
Jogar o fino: jogar bem e de forma elegante; jogar bonito
Jogar pedra: jogar mal; não saber jogar.
Lanterna(s): o(s) último(s) classificado(s) no campeonato
Lençol: o mesmo que chapeuzinho.
Mala preta: gratificação que um clube interessado na vitória de um dos times que vão jogar, oferece aos jogadores para um esforço maior. É o chamado suborno branco, ou seja, para que os jogadores se empenhem mais pela vitória.
Mandar um torpedo: dar um chute forte para o gol
Mão furada: goleiro que não consegue segurar os chutes dos adversários
Marcar perigo de gol: diz-se quando há um erro evidente de arbitragem em jogada de ataque.
Maria chuteira: torcedora que sempre quer transar com jogadores, versão futebolística da Maria Batalhão.
Maricota / Maricotinha: a bola
Marmelada: conluio entre participantes do jogo, a fim de que o resultado seja favorável a quem convém sair vencedor. Um caso clássico de suspeita de marmelada ocorreu no jogo Argentina x Peru, na Copa do Mundo de 1978.
Marta Rocha: jogador considerado bonito, em alusão à miss Brasil 1955
Mascarado: jogador que prende a bola demais e não passa aos companheiros
Mata-mata: jogos eliminatórios
Matar a bola: quando, após um passe onde geralmente a bola vem do alto, ela é dominada com elegância e destreza.
Matar de canela: quando o jogador mata a bola com a canela
Matar no peito: quando o jogador mata a bola com o peito
Meia-bicicleta: quando o jogador fica em posição horizontal e acerta na bola com um pé suspenso, de costas para o chão. Difere da bicicleta porque o outro pé ou se mantém no chão ou não é suspenso o suficiente.
Meia-boca: jogador em má fase, que não está em boa condição física
Meia-canja: meio-de-campo
Meia-lua: assemelha-se ao drible da vaca pelo fato da bola seguir por um lado do adversário e o jogador ir buscá-la pelo outro. Usa-se o termo quando ela é feita no meio campo sem ameaça de gol.
Menina: bola
Meter um saco: fazer muitos gols
Molhar a camisa (ou suar a camisa): esforçar-se vigorosamente pelo clube.
Morte súbita: tipo de prorrogação onde quem marcar o primeiro gol vence o jogo; tem o objetivo de encurtar a prorrogação e evitar a decisão por pênaltis.
Na gaveta: na junção da trave horizontal com a vertical
Nega: a bola
Negra: a última partida de uma série decisiva.
Nó (dar um): driblar
No meio das canetas: bola no meio das pernas
No pau: expressão utilizada por Sílvio Luis quando a bola, chutada para o gol, bate na trave
Olho no lance: expressão utilizada por Sílvio Luís em jogadas onde há a possibilidade de gol.
Olé: grito da torcida para evidenciar lances de dribles com o intuito de provocar a torcida adversária.
Onde a coruja dorme (ou faz ninho): ângulo de cima da trave
Ovinho: o mesmo que debaixo das canetas
Passar uma bola redonda: passar a bola em condições para um excelente lance
Passe de calcanhar: quando a bola é passada ao companheiro utilizando o calcanhar
Pedalada: quando a bola está parada e o jogador passa os dois pés, alternadamente, por cima dela, como se estivesse pedalando. Ronaldinho Gaúcho é mestre neste tipo de drible.
Pegar de calo (na bola): chutar utilizando apenas três dedos, causando um efeito especial à bola.
Pegar na veia: acertar a bola "em cheio" ou "com tudo"
Peixinho (ou peixe): jogador protegido pelo técnico ou pelo diretor
Pelada: jogo de futebol de várzea; o mesmo rachão
Pelota: bola
Pelotada: chute
Pelotaço: gol muito bonito; expressão criada pelo jornalista Luís Mendes
Pé murcho: jogador que tem chute muito fraco
Pepita: bola
Pereba: jogador muito ruim
Perna de chumbo: jogador que não é hábil com a bola
Perna de pau: o mesmo que perna de pau
Perneta: jogador ruim de bola
Peru: o mesmo que frango
Petardo: chute desferido com muita força
Pé torto: jogador que erra muitos passes
Pipocar: quando um jogador evita confrontos com o adversário para não se machucar.
Pipoqueiro: jogador ou time que na hora da decisão treme, falha, erra, vacila, amarela.
Ponta-de-lança: o jogador mais avançado da equipe
Problema que todo técnico gostaria de ter, o: excesso de bons jogadores
Pimba na gorduchinha: expressão criada pelo locutor Osmar Santos, utilizada quando a bola entrava em jogo.
Rachão: o mesmo que pelada
Redonda: a bola
Redondinha: a bola
Retranca: o campo de defesa; o time que fica na retranca joga recuado em seu campo de defesa.
Ripa na chulipa (na rapaqueca): colocar a bola em jogo, chutar a bola
Roubar a bola: quando a bola é tirada pelo adversário com habilidade sem o jogador perceber.
Rosca (dar de / meter de): ganhar a partida sem o time adversário fazer nenhum gol
Salto alto (jogar de/com): excesso de autoconfiança e conseqüente menosprezo pelo adversário
Sobrepasso: infração cometida pelo goleiro que, dentro de sua grande área, dá o quarto passo consecutivo com a bola nas mãos, ou quicando no campo.
Tanque: jogador forte, parrudo, atarracado; expressão cunhada pelo técnico Cláudio Coutinho em sua tentativa frustrada de criar um vocabulário específico para o futebol.
Tapete: o campo gramado
Testada: quando a é impulsionada com a testa
Tiro de canto: escanteio
Torcedor: adepto e simpatizante de um time; aquele que torce.
Torcida: grupo de torcedores
Tremer nas bases: ter medo do time adversário; ficar acuado.
Vendido: jogador que se deixa subornar
Véu de noiva: a rede
Vigia: goleiro
Virar a casaca: quando um jogador ou torcedor muda de time
Virar o fio: quando o preparo físico do time é comprometido devido ao desgaste sofrido com o excesso de competições.
Voleio: quase uma bicicleta. O jogador acerta a bola com os dois pés suspensos, só que em posição lateral com relação ao chão.
Xerifão: geralmente um volante ou zagueiro que marca muito e que impõe respeito ao adversário
Zebra (dar): resultado inesperado, quando o time surpreendentemente mais fraco vence a partida. Expressão criada na década de 40, pelo técnico carioca Gentil Cardoso, em alusão ao jogo do bicho, onde zebra não existe.
Zona do agrião: refere-se à grande área, onde todas as jogadas são de grande importância, tanto para quem ataca, como para quem se defende. O significado desta expressão está no cultivo do agrião, uma planta herbácea aquática, em terreno alagadiço, onde as pessoas têm que se movimentar com cuidado. Por extensão, região crítica. A criação desta expressão é creditada ao jornalista João Saldanha.



Fontes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Plano de aula

Genteeeeeeee...achamos fabuloso este plano de aula. Confiram:




PLANO DE AULA:Futebol e Cultura da Paz - "Jogando 
para a Paz"


Neste plano de aula, o professor Nei aborda o futebol para a paz. Muito eficiente para uma reflexão sobre a diminuição da violência no futebol.

Por que os jogadores ganham mais do que as jogadoras?

     Podemos observar ainda hoje a desvalorização da trabalho feminino, que ainda é cercado de preconceitos, ocasionado prejuizo em vários aspectos para as mulheres como, por exemplo, menores salários, falta de oportunidades melhores se comparadas às dos homens e desqualificação da sua força de trabalho.
     Não há, entretanto, grandes diferenças entre o futebol masculino e o feminino. O que existe é o preconceito. As pessoas ainda nutrem o conceito de que o futebol é um esporte essencialmente masculino. 
     O preconceito também existe por parte das empresas patrocinadoras que preferem apoiar os times masculinos.
     Para se profissionalizar neste esporte, a mulherada precisa mesmo é de muita insistência e garra... o que só reforça seu potencial!!!

Leia a matéria abaixo, retirada da revista Blow up e se delicie com a história do futebol feminino:

As duas paixões do povo

História

O futebol é um esporte bem antigo, mas só ganhou organização, padronização e regras no século XIX na Inglaterra. No final do mesmo século as mulheres despertaram seu interesse pelo esporte e assim nasceu o futebol feminino. Os jogos iniciais eram entre as mulheres casadas contra as solteiras, e por uma questão de respeito as casadas tinham obrigação de ganhar as partidas. No Brasil há algumas controvérsias quanto à data exata da primeira partida oficial no Brasil, mas pesquisadores indicam que o primeiro jogo aconteceu em 1921, em São Paulo, sendo disputado por jogadoras de Tremembé contra as de Santa Catarina.

O primeiro time

O Araguari Atlético Clube, sediado no Estado de Minas Gerais, iniciou as atividades com o futebol feminino em 19 de dezembro de 1958. É considerado o primeiro time oficial do Brasil formado somente por mulheres.

Jogo proibido

Mas, em 1964 o Conselho Nacional de Desportos – CND proibiu a prática do futebol feminino no Brasil alegando que a prática poderia causar traumas nos órgãos reprodutores das mulheres e com isso comprometer a gravidez. Por um decreto de lei o futebol feminino foi criminalizado. A decisão só foi revogada após dezessete anos, em 1981. E em 1996 o futebol feminino foi incluído como categoria nas Olimpíadas.

Dificuldades

O futebol feminino enfrenta ao longo de sua história grandes dificuldades. Primeiro por questões culturais, nossa sociedade está condicionada a separar o que é coisa de homem e o que é coisa de mulher. Desde criança o menino já aprende que tem que correr, pular, praticar esporte, se sujar e até mesmo correr alguns riscos para sua formação como homem, demonstrações de virilidade, força e capacidade de enfrentar as dificuldades do mundo. Enquanto a menina aprende a ser quieta, comportada, e ganha uma boneca para desenvolver seu instinto maternal, aprende a cozinhar e administrar a casa com a mãe, para que no futuro tenha boas qualificações para o casamento.
Isso ocorre em várias etnias no mundo todo. A mulher ainda não tem espaço no mundo para ter autonomia sobre suas vontades. No Brasil, somente 43% das mulheres têm uma vida economicamente ativa.
As mulheres que gostam de futebol e resolvem praticá-lo, muitas vezes acabam sendo taxadas de homossexuais, porque no país do futebol isso é coisa de homem. De acordo com os dados relativos ao último levantamento feito pela CBF em 2007, cerca de seis mil mulheres praticam oficialmente o futebol feminino no Brasil.
Sem sombra de dúvidas, este número é muito maior. O futebol feminino é um esporte amador, ainda. Portanto, é muito grande a quantidade de mulheres que praticam o esporte, mas não são registradas em nenhuma federação esportiva estadual, tampouco na própria CBF. O futebol acaba sendo uma vitrine do que acontece socialmente. Não é a identidade feminina que requer reconhecimento, mas sim a condição das mulheres como parceiras plenas na interação social.

Guerreiras

Mas, para as mulheres que tem o sonho de se tornar jogadoras de futebol profissionalmente, há alguns exemplos muito inspiradores. Considerada pela FIFA (Fédération Internationale de Football Association) pela 4ª vez a melhor jogadora do mundo, a “Pelé de saia” é nossa! Brasileira, Marta é hoje o maior nome do futebol feminino mundial. Com apenas 24 anos ela já entrou para o Hall da fama do futebol mundial. Conquistou diversos títulos nacionais e internacionais, entrando para a calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, única mulher a deixar a marca dos pés neste local. Outra mulher de destaque no esporte foi Mia Hamm, uma jogadora dos Estados Unidos que pendurou as chuteiras em 2004 e foi antecessora de Marta nas conquistas como melhor jogadora do mundo.
Como o futebol feminino ainda é um esporte amador, a maioria das atletas brasileiras não recebe salário. Alguns clubes fornecem ajudas de custo como transporte, serviços médicos ou bolsa auxílio de cerca de R$ 500, na melhor das hipóteses. Na Copa do Brasil de Futebol Feminino 2008, as jogadoras dos três melhores times foram premiadas com inscrições para o Bolsa-Atleta em 2009, programa do governo federal que paga salários entre R$ 300 e R$ 2,5 mil para atletas de destaque em modalidades esportivas.

Campeonatos

Apesar do incentivo da FIFA em relação ao futebol feminino, ele ainda não tem a mesma repercussão que o masculino. A falta de patrocínios e divulgação da mídia ainda são os maiores desafios para que o futebol feminino deslanche no Brasil. Em uma entrevista exclusiva para BlowUp o técnico da Seleção brasileira de futebol feminino e do Santos Futebol Clube Kleiton Lima diz que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) dá total respaldo a estrutura de trabalho para comissão técnica e atletas, e diz ter tido várias oportunidades de variar convocações para testar qual será a melhor equipe que disputará os torneios oficiais da FIFA e jogos amistosos.

Futebol de salão


A primeira edição da Liga Futsal Feminina foi realizada em 2005. A competição idealizada pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) chegou num momento de crescimento da categoria em todo o Brasil. Em 2007 o futsal já contabilizava 12 equipes oficiais no país, uma vez que os clubes, universidades, federações e empresas desportistas já investiam na formação de equipes de primeira linha para a disputa de campeonatos nacionais.
O investimento no futsal feminino é a tendência de todas as Federações Internacionais a partir de agora. Como a modalidade luta para fazer parte do programa olímpico, o fortalecimento da categoria é primordial.

Os principais campeonatos de futebol de campo no Brasil são:


- Copa do Brasil
- Campeonatos estaduais

Internacionais:


-Copa do mundo
-Pan Americano
-Sul Americano
-Jogos Olímpicos
-Libertadores da América
-Mundial inter clubes

A ditadura da Beleza

No lugar dos cabelos ralos (parece careca. Vamos colocar cabelos curtíssimos), longos rabos-de-cavalo. Dos calções masculinos, shorts minúsculos. Da cara limpa, à maquiagem. A Federação Paulista de Futebol vê a beleza como requisito fundamental para selecionar as meninas que disputarão a competição. No projeto, elaborado em conjunto com a Pelé Sports & Marketing, o embelezamento das atletas está entre os “objetivos principais” para o “sucesso do torneio”.

Como regra velada do futebol feminino, está o desenvolvimento de ações que enalteçam a beleza e a sensualidade da jogadora para atrair o público masculino.
Outro documento criado pela FPF ressalta a importância de “desenvolver ações de consultoria de imagem, estilo pessoal e treinamento de mídia com as jogadoras”.
Kleiton Lima afirma não ter nenhum critério quanto à beleza e ressalta: “ser vaidosa é importante em qualquer profissão hoje em dia”, “e cuidar da imagem é importante, pois são referência para milhares de pessoas”.

Brasil

No interior de São Paulo na cidade de Campinas, conversamos com o diretor de futebol feminino do Guarani Futebol Clube, Fernando Pereira da Silva 54 anos. Ele nos conta às alegrias que o time feminino traz ao clube conquistando títulos importantes. A sala de troféus esta com nada menos que 275 troféus, em apenas 27 anos de existência. Fernando Pereira também diz que uma atleta só pode jogar no clube se estiver estudando, “só o estudo pode garantir de fato um futuro digno para um atleta” completa Fernando. O clube também disponibiliza um intercâmbio de estudo nos Estados Unidos para as atletas que se destacam mais no clube, garantindo uma vaga na universidade e treino nos times americanos.
O futebol feminino é sem sombra de dúvida uma grande vitrine para incentivar mais as mulheres à pratica do esporte, mostrar para uma sociedade ainda machista que a mulher pode ter seu espaço na mídia e no coração da torcida sem precisar viver na sombra do futebol masculino. Ver o time feminino deslizando sobre os gramados com graça, técnica e determinação é um espetáculo duplo que une as duas maiores paixões do brasileiro: mulher e futebol.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Curiosidades do Futebol pelo mundo...

Vamos rir um pouquinho???




Como bons amantes do futebol...vamos apreciar momentos hilários!!!

A Geografia do Futebol


Os jogos e as copas podem movimentar países inteiros. Um evento como a copa do mundo mobiliza oneroso investimentos nas cidades que os sediam, provocando uma forte especulação imobiliária e implicando na mudança das condições estruturais de uma localidade para receber jogadores e torcedores de todo o mundo. Isso resulta na modificação do espaço e das paisagens.

Além disso, as torcidas assistem aos jogos não somente nos estádios, mas também em bares, botequins o que acaba por redefinir os espaços urbanos cotidianos.

A prática do futebol, como já discutimos anteriormente, está permeada de relações de poder. Muitos defendem que países em desenvolvimento não deveriam sediar eventos esportivos de grande porte, alegando que os investimentos mais urgentes nestes locais seriam em educação e saúde por exemplo. A discussão circunda a fronteira entre benefícios e prejuízos. Esta concorrência  internacional pode trazer lucros para os países sede ao passo que deslocam investimentos importantes da área social para a infra-estrutural.

Observem as sedes das copas até hoje:
1930- Uruguai
1934- Itália
1938- França
1950- Brasil
1954- Suíça
1958- Suécia
1962- Chile
1966- Inglaterra
1970- México
1974- Alemanha
1978- Argentina
1982- Espanha
1986- México
1990- Itália
1994- Estados Unidos
1998- França
2002- Coréia / Japão
2006- Alemanha
2010- África do Sul
E a próxima copa (de 2014) será sediada no Brasil.